A idolatria que desde Moisés é temida consiste nesse sistema. Idolatrar um ser ou ideia como fosse a única possibilidade de verdade. A ciência sempre combateu essa forma de expressão cultural, foi a luta do renascentismo e o mote do iluminismo. Tudo quanto foi criado durante a era medieval sofreu com as sombras da adoração à monarquia aparelhada pela igreja. O absolutismo foi a tirania, o fascismo dessas eras. Nenhuma ciência vigorava, apenas o obscurantismo. Foram tempos difíceis para as mentes. Ainda são tempos difíceis para as mentes. Onde há idolatria, há demência e dormência da mente. Em geral, a arte foi sempre o refúgio da humanidade, do próprio humanismo. Ela será o nosso suporte, eu não duvido.
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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA