terça-feira, 27 de março de 2018

Poema para Helena - aaaaaamo essa mulher

Eu sei que você se sente sozinha.

Você se fechou para o mundo
Porque o mundo não te entende
Não consegue compreender as palavras que saem da sua boca.

Você olha pra este cara que só sabe te machucar
E pergunta para você mesma por que você ainda aceita isso
por que você ainda aceita tão pouco, tão nada.

Você é "tudo" vivendo num mundo cheio de "nada"
Você continua esperando o momento certo
A ocasião perfeita
O dia em que tudo isso vai terminar.

O dia em que você irá se levantar da mesa porque o amor não está mais sendo servido há muito tempo.

Pois então, baby
O dia é hoje!

Você acordou
Encheu os pulmões de ar Recuperou o fôlego para suportar mais um dia

Hoje!
Não espere o tempo passar
Não espere o ano acabar
Não comece o ciclo vicioso outra vez
Não precisa sentir medo Não precisa se sentir insegura.

Eu sei que as pessoas já nem te dão mais atenção quando você fala que vai jogar tudo pro alto e se amar de verdade
Porque você já prometeu isso milhares de vezes.

Mas eu acredito em você
Eu tenho fé em você
Porque eu também já estive nesta mesma mesa
Me alimentando das migalhas que ele jogava pra mim
Bebendo do seu vinho amargo e barato
Eu ficava confortavelmente entorpecida.

O momento certo só chega quando você permite!

Um belo dia a vida resolveu me beijar
Ela me beijou de um jeito tão gostoso
Minha paixão acordou Minha fé despertou e me acendeu
Eu peguei fogo
A chama encontrou uma forma de virar fogueira.

Baby, você é quente demais pra essa vida morna e sem sal
Você merece uma paixão que te faça sentir desejada
Empoderada e liberta de qualquer amarra ou prisão.

Hoje é um belo dia para surpreender todo mundo e sair por aquela porta
Hoje é um belo dia para deixar o amor reinar dentro de você
E te fazer voar pra longe desta desgraça.

Não tem graça alguma viver um amor fodido.

Helena Ferreira

Nenhum comentário:

Postar um comentário

"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA