Desculpem, minhas amigas, somos todas mulheres e eu vou desabafar uma indignação: infelizmente, muuuuuitas de nós colocamos, até hoje e depois de tanta discussão, a culpa na mulher pela gravidez. MAS QUE ABSURDO! Como um homem pode ser surpreendido com uma gravidez de uma mulher que transou com ele sem camisinha?!?! Como um homem pode ser surpreendido com a possibilidade de ser pai mesmo sabendo que ele transou sem estar previnido?!?! É uma irracionalidade imaginar que há inocência num absurdo desses! Vamos parar de achar que o cara foi enganado como as novelas hipocritamente já chegaram a retratar! Esse tipo de história na qual o cara é enganado e por isso a mulher engravida NÃO EXISTE! SEMPRE que ele transar sem camisinha é responsabilidade dele a criança e TUDO QUE VIER COM ISSO! Se ela parar de estudar ELE TAMBÉM TEM QUE DAR O JEITO DE PARAR PARA VIR CUIDAR DA CRIANÇA. Ele fez junto! Me desculpem a indignação, mas estou triste e me sentindo ofendida com as mulheres que ousam vir defender homem desse jeito!
Se eu mergulho em mim, derramo amor...prazer... ódio... rupturas. Se eu te mergulho, deságuo em fúrias...feras...feridas...e amar. É sobre o encontro de mágoas às vezes, mas em um vigoroso oceano há sempre vida!
sábado, 6 de janeiro de 2018
A maternidade não é obrigação de uma mulher
Pois é, gente, realmente muitas crianças são mal cuidadas e maltratadas por causa de uma mentalidade antiquada que exige a maternidade, sem atentar para a obrigatoriedade da paternidade. As crianças não são descuidadas porque as mães pressionadas e influenciadas as descuidaram. Ao contrário do que tudo indica, o fato é que os papais foram desobrigados e estes sim se deram ao desrespeito de abandonarem sua responsabilidade. Mesmo quando um homem é "surpreendido" por uma paternidade indesejada, o que parece ser tão banal na nossa mentalidade familiaresca, ele parece ter o "direito", ou melhor dizendo, ele se dá à inconsequência de não ser um pai, daí então as mães, quase que absolutamente punidas são as responsabilizadas unicamente pela criança para o resto da vida. Precisamos repensar imediatamente essa ideia, que até parece boba, de que a maternidade é um bem indiscriminado para uma mulher. Precisamos dar a responsabilidade equitativa para o pai e para a mãe, também dentro da medida exata para a família do pai e da mãe desta criança. E, acima de tudo, precisamos acabar de uma vez por todas com a romantização da maternidade, que não deve ser "padecer no paraíso" para uma mulher, deve ser apenas arcar com a responsabilidade de 50% sobre o bem estar dessa criança.
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