quarta-feira, 17 de julho de 2013

os escritos que me escrevem

os escritos que me escrevem...

Me empreste suas asas, senhora coragem!
Eu preciso voar,
 cair também é preciso
vou para o mais alto
para me lançar de lá.

Me alforrie, senhor medo!
Meu espírito não é seu!
Não habito em
nenhum lugar
sou forasteiro
até da minha casa!

Me abrace, caro amor
És tão servo,
quanto eu sou,
por isso não chamo senhor

Nos seus braços
recolha o ímpeto
e o receio
torne-os o que quiser
sendo da sua escolha
aceito com afeto,
eu quieto
e sonho.


Em São Paulo, no mês de junho, deste ano de 2013.

Com ternura e afeto aos caros amigos alados
Hilda Freitas

Um comentário:

  1. Amei! Está linda essa poesia!
    Parece a música da Luiza e ainda nem tinha visto.
    Abração, mana!

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"Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo..." ("A História de Fernão Capelo Gaivota" BACH, 1970, p. 122/3).
Hilda Freitas, Belém/PA