Descer em Belém, sentir seu abraço aquecedor, sua paisagem amiga e seus caminhos familiares, foi muito mais que simplesmente fazer uma visita, foi poder me reencontrar.
Como pode um ser humano que é livre ser tão apegado ao caminho de sempre e a lugares conhecidos? Eu posso responder, em relação ao que vivo: liberdade não se trata de abandonar o que se é para ser diferente, mas libertar significa ainda que se esteja diferente não se perder do que se é.
Algumas propostas de liberdade muitas vezes indicam distanciar-se, afastar-se de padrões e tradições, no entanto, penso, hoje, que nem tudo que mantém-se é padronizador e nem tudo que persiste é porque tornou-se tradicional. Não! muitas vezes optamos por ser descontínuos e desta forma, nos tornamos, de certa forma, regulares. Mas não se trata de ser assim antiquado, obsoleto, imutável. Ao contrário, pode tratar-se até de buscar sempre novos conhecimentos, olhares distintos dos de aqui e até percorrer outros caminhos, talvez buscar com isso uma nova forma de chegar no mesmo lugar.
Belém, meu chão, da mesma forma que és o céu de onde parti é para onde sempre voltarei. Como não me bastasse te ver e ser tua por mais 4 dias, destes 23 anos, quero te ter em mim por esses 5 meses e por quanto tempo for necessário estar longe.
A todos aqueles que são o meu lugar, meus amores, meus amigos, meus abrigos.
Sem mais poder esperar, entrego esse esboço de saudade a vocês.
Em, 5 de outubro de 2011. Niterói.
Hilda Freitas.
Como pode um ser humano que é livre ser tão apegado ao caminho de sempre e a lugares conhecidos? Eu posso responder, em relação ao que vivo: liberdade não se trata de abandonar o que se é para ser diferente, mas libertar significa ainda que se esteja diferente não se perder do que se é.
Algumas propostas de liberdade muitas vezes indicam distanciar-se, afastar-se de padrões e tradições, no entanto, penso, hoje, que nem tudo que mantém-se é padronizador e nem tudo que persiste é porque tornou-se tradicional. Não! muitas vezes optamos por ser descontínuos e desta forma, nos tornamos, de certa forma, regulares. Mas não se trata de ser assim antiquado, obsoleto, imutável. Ao contrário, pode tratar-se até de buscar sempre novos conhecimentos, olhares distintos dos de aqui e até percorrer outros caminhos, talvez buscar com isso uma nova forma de chegar no mesmo lugar.
Belém, meu chão, da mesma forma que és o céu de onde parti é para onde sempre voltarei. Como não me bastasse te ver e ser tua por mais 4 dias, destes 23 anos, quero te ter em mim por esses 5 meses e por quanto tempo for necessário estar longe.
A todos aqueles que são o meu lugar, meus amores, meus amigos, meus abrigos.
Sem mais poder esperar, entrego esse esboço de saudade a vocês.
Em, 5 de outubro de 2011. Niterói.
Hilda Freitas.
Mana, a saudade deste lado também não diminui, viu?
ResponderExcluirestamos com você nos seu momentos, mesmo sem saber deles a totalidade. e só porque queremos. juntos nós e você...
Temammos muito.
Hellen e Graça Freitas.
NOssa, me arrepiou...
ResponderExcluirLaço verdadeiro é amor, amor até muda, mas não tem fim...
:)