terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Eu quero você... como eu quero!.

       Eu quero falar. Eu quero abraçar e sentir que você está aqui! Eu quero amar, com a maior vontade de sempre, nem que seja só para ouvir tua respiração, silenciosa, ofegante, sem sons às vezes, mas eu consigo escutar. Eu quero tua vida latejando, teus olhos pequenos, como podem me raptar assim tão rápido! Eu quero te ouvir falar qualquer coisa, até calado eu quero te ouvir, teu silêncio é fruto de todas as vozes que te ultrapassam e mudas expressam tua imensa alma que transborda em mim. Eu quero tua insatisfação me corroendo de perto! Eu te quero perto, és o que mais próximo eu já cheguei do céu. Eu quero luz, tu és luz! Tu me iluminas até quando me causas escuridão. Quando és breu é porque o Sol anoiteceu - se até o Sol descansa, por que não cairias? Eu quero logo.; logo que puderes me ver, eu quero te ver logo! Eu quero muito, eu quero te amar muito, muito mais do que já pude em 24 horas, quero muito mais em um instante.

Hilda C. Q. Freitas
Escrito:
Belém, 31 de julho, de 2010.

Ps: Hoje posso dedicar esse poema ao meu novo horizonte, que é o mesmo e velho caminho que eu escolhi desvendar (Angelo Augusto)...
Gostaria que essas palavras preenchessem as lacunas que insistem em fragilizar nossos dias. Esses dias precisam ser destruídos para que novos dias possam chegar. Então, apenas siga e persiga o amanhã que ele te encontrará.
Bons sentimentos são orações que ofertamos, e eu lhes, amigo dedico, amigos alados, os meus. 

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Eclipse

Você olhou o céu eu vi
você é a Luz do sol em mim

Você entrou no mar
e a minha alma inundou

Você é o vento a se espalhar
você é o sopro a desvelar

Você é a raiz a se entranhar
a invadir minha terra

Em outro, o Eu a olhar
No eu, um outro mar

Um meu outro ar
outra essência minha

Amanhecer de  outrora
Eclipse de Lua em aurora.

Hilda C. Q. Freitas
Belém, 01 de janeiro de 2010.









domingo, 9 de janeiro de 2011

Só nosso amar...

É tua linguagem abstrata
que fala de tudo
num "pouco dizer"
que se exime de hipérboles
e silencia ao meu querer
É mania estranha de convencer
distraindo no teu olhar
o caminho que me conduzirá
até onde irá me enlouquecer
Distorcendo a minha calma
explodindo em mim metáforas
traindo o medo do desejo
abrindo a alma em chamas

Sou linguagem fértil
que te conduz ao deserto
e, só lá, te dá de beber
Sou o vício de conceder
acostumado a se satisfazer
sou quem te seduz
condenado a se perder
Sou tua calma aparente
que destrói a tua mente
sou tu silêncio que grita
numa maneira muda de dizer
Sou no fio vermelho cortado
teu TNT detonado
que ninguém vê
Sou esse barulho todo guardado
como um confuso exato
esvaindo-se ao te preencher

Somos do fogo a brasa
que do vento que morre
pode até renascer
Como a noite cansada
que viu o sol nascer
Como a lua minguada
quebrando a onda
para o mar crescer
Somos o céu e o mar
ao longe, tocando-se
desfazendo a linha
que aos olhos
o horizonte parecia ter.


Hilda C. Q. Freitas
Poema escrito:
Belém, 24 de setembro de 2010.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Todo o nada de tudo

Quem de tudo quer um pouco
Quer um pedaço de tudo
Não quer tudo no todo
Nem quer todo no tudo
,
Tudo tem um pouco seu
e o que é seu
tem um pouco de tudo
,
Contudo, tudo não basta!
O que é bastante é TODO, 
não tudo!
Com tudo o todo é pouco
e o pouco é todo no tudo
,
Sem nada de todo...
Pouco a pouco, 
o tudo é pouco
Em tudo um pouco de nada
Um todo um pouco vazio.

Hilda C. Q. Freitas

Poema escrito em 
Belém, 23 de fevereiro, de 2009







Ventos novos virão...

Olá meus amados amigos deste céu repleto de luz,
estou radiante por poder encontrá-los mais uma vez! Saibam que este blog foi o melhor caminho que cheguei ano passado. Eu tive esta oportunidade por intermédio de minha irmã (Hellenzitah) também blogueira, como nós. Saibam que este foi ainda o melhor presente. Sou apaixonada pelo universo da linguagem, viciada em escrever, abençoada por saber que neste espaço posso vivenciar a realização de ser ESCRITORA!
Obrigada a todos que me lêem, seja com mensagens lisonjeiras que me abraçam, ou com comentários criativos que me entusiasmam, são vocês responsáveis por realizar meu sonho.
Infelizmente, não posso estar sempre neste canto do meu céu, mas sempre que fujo é aqui que me encontro.
Para o novo ano espero bons ventos, se possível alguma brisa, posto que enfrentei muitas tempestades antes daqui.
Mas amigos caros, espero continuar firme neste céu, pois minhas asas só querem sentir o vento o seguir. Minhas penas estão sempre em movimento e assim sigo feliz.
Bjus e um abraço grande, nos amigos e nesse abrigo que confiei a vocês.
Hilda Freitas